Abstract
The aim of this paper is to analyse the relationship between academic inbreeding in Portugal and research collaboration, using co‐authored publications as proxies. As previous research has shown that inbreeding is detrimental for research collaborations, it is hypothesised that academic inbreeding will lead to smaller research networks and, consequently, to fewer co‐authored publications outside the institution of affiliation. Relying on a large data set which merged information on academics, their inbreeding status and their publications, binomial negative and fractional models were estimated to test the hypothesis. Findings show that inbred academics have smaller research networks; while they publish most co‐authored papers, the relative weight of publications written in collaboration with institutional colleagues is the highest. In contrast, non‐inbred academics with foreign PhDs have larger co‐authorship networks. However, they publish most single‐authored papers and the weight of their international co‐authorships is heaviest.
Abstrato
Este artigo pretende analisar a relação entre a endogamia académica e a colaboração na investigação, partindo das publicações em coautoria. Dado que alguns estudos mostraram que a endogamia é prejudicial para as colaborações na investigação, a hipótese deste artigo é a de que a endogamia académica está associada a redes de investigação mais pequenas e a menos publicações em coautoria fora da instituição de afiliação. Recorrendo a uma base de dados que combina informação sobre académicos, o seu estatuto de endogamia e as suas publicações, foram estimados modelos binomiais negativos e fracionários para testar a hipótese. Os resultados mostram que os académicos endogâmicos têm redes de investigação menores; embora publiquem a maioria dos artigos em coautoria, o peso relativo das publicações escritas em colaboração com colegas institucionais é superior. Em contraste, os académicos não‐endogâmicos, com doutoramentos obtidos no estrangeiro, têm redes de coautoria maiores. No entanto, são também estes que mais publicam artigos sozinhos e o peso das suas coautorias internacionais é superior.